Já passou por diversas experiências em media (JPN, Antena 1, RTV, Engenharia Rádio….), sendo as suas paixões a rádio e o online.
Desenvolveu o cibermeio “Som à letra” hoje formalizado pela ERC como “Scratch Magazine”, projeto que liderou do zero durante oito anos. É uma apaixonada por comunicação e arte.
Com autonomia desenvolveu e participa em inúmeros projetos.
Atualmente é jornalista na revista “VIVA!” e mantém um programa semanal na AVFM (Ovar) , o subúrbio.
Escreveu um livro infanto-juvenil, a Ziggy Brown, e apresenta outros quantos na gaveta , a seu tempo divulgados. O Kanji, novamente um manga, é um deles.
É mestre em Multimédia na FEUP (2018), com tese já defendida no âmbito do jornalismo musical em Portugal.
Entrevista que dei à editora Pastelaria Studios a propósito de uma participação na área da poesia (Cascata de Palavras).
1ª Pergunta . – Como
acontece o seu encontro com a poesia?
Aconteceu naturalmente. Sempre gostei da escrita. Funciona como um motor
de emoções. Uma forma de descarga emocional.
2º Pergunta – Escreve
apenas poesia ou a prosa também o/a consegue seduzir?
A poesia, curiosamente, não é a minha base de escrita. Foi na prosa que
me solidifiquei. Foi em 2015 que escrevi o meu primeiro livro oficial: a Ziggy
Brown. É um livro juvenil de ficção científica. Um manga nacional.
3ª Pergunta - Prefere
escrever na solidão da sua intimidade ou a vida que a rodeia é também a sua
inspiração?
Um pouco das duas coisas. Mas confesso que a vida que me rodeia é a minha
grande inspiração. Temas do dia a dia, em alguns casos com carácter
autobiográfico. A meu ver a escrita tem sempre algo nosso. Esse poder de
identificação como leitor é único e especial
4ª Pergunta - Para si,
escrever poesia é falar de amores utópicos e fantasias ou a realidade, por mais
dura que seja, também lhe serve de musa?
Mais uma vez as duas coisas. Na minha escrita, gosto sempre de fundir
ficção com realidade. Tudo tem sempre algo de real. Agora a absorção cabe a
cada um. Todos nós, a meu ver temos um quê de fantasia e utopia- Mas , por
outro lado, a realidade é sempre
inevitável.
5ª Pergunta - A poesia
é cultura de elites ou um “bem” essencial à vida?
A cultura é (ou devia ser) um bem essencial à vida.
6ª Pergunta - A que
autor(es) escreveria um poema em agradecimento ou homenagem pela inspiração que
lhe transmitiu?
Fernando Pessoa, Alexandre o´Neill, Eça de Queirós e Herman Hesse.
7ª Pergunta - Alguma vez sentiu necessidade de
frequentar Cursos de Escrita Criativa?
Tenho sempre essa
insaciável vontade. Estamos sempre a aprender.
8ª Pergunta. – Prefere sentir o cheiro dos livros ou é
adepta dos livros digitais?
O cheiro dos livros.
9ª pergunta - Quando
começa a escrever, já sabe como vai terminar ou a inspiração vai surgindo a
cada verso terminado?
A inspiração vai surgindo. Tudo é mote para desenvolver.
10ª Pergunta - Quais
as suas maiores referências literárias nacionais ou estrangeiras?
Han Kang, Eça de Queirós, Ernest Hemingway, Mia Couto.
11ª Pergunta - Acha
que o mercado livreiro português apoia os novos escritores?
Considero que se está a formar um novo paradigma. Cada vez mais há uma
narrativa 3.0, isto é, o autor tem cada vez mais papel ativo na promoção do seu
livro. E até mesmo a audiência. Veja-se o sucesso do crowdfunding.
12ª Pergunta - Na sua
opinião os escritores portugueses partilham entre si as experiências ou cada
um, é um Mundo?
De certa maneira ao escrever um livro vão partilhando experiências do seu
próprio Mundo, seja real ou pura fantasia.
13ª Pergunta – Qual é
a sua opinião sobre antologias e colectâneas? É maneira possível de um novo
autor se dar a conhecer?
É uma forma sim, de se dar a conhecer, mas também de se envolver com
novos autores e, assim, expandir conhecimento.
14ª Pergunta - Para
si, a internet e o FaceBook são ferramentas essenciais para um escritor
divulgar o seu trabalho?
Sem dúvida, ainda para mais no caso dos autores da chamada publicação
3.0, aquela em que este é promotor, editor, escritor, publicitário e até
relações públicas. Um verdadeiro McGuyver das letras.
Resumidamente:
1 - Tiffany (2014, bubok)
Muito influenciada pela sitcom para adolescentes “Sabrina, a bruxinha
adolescente”. Não deixa de ter contudo o seu lado simbólico.
2 - Different Class (2015,bubok)
Reconto o grande álbum dos Pulp “Different Class”, de 1995.
3 - Ziggy Brown e os felinos de Vénus (2015, lugar da Palavra)
Uma extraterreste que quer conhecer os seus ídolos e que na verdade parte
para a grande viagem de autodescoberta: a sua!
Novos projetos
literários
1 - A Vida Num
Supermercado (a ser concluído em 2019)
2 - Outros contos
(a ser concluído em 2019)
Todos estas obras
(mesmo as não publicadas) são densas (umas mais que outras) a nível
psicológico. Retratam quase sempre mulheres inexperientes que acabam por se
surpreender. A música é obrigatória, as filmagens uma meta.
Guiões já
desenvolvidos
Ziggy Brown (2015)
Domingo à Tarde
(2015)
http://noveladomingoatarde.blogspot.pt/
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